Aprendi este ano que:
- é pior morrer por dentro do que por fora
- é mais fácil acusar o outro do que a nós mesmos
- o Ser Humano pode ser muito cruel
- o meu erro foi querer ser feliz com os outros antes de o querer ser comigo
- o caminho é para a Luz
- cada minuto de vida é-nos apenas emprestado e devemos dar-lhe o melhor de nós
- tenho o direito de dançar a vida
E por isso, é melhor começar já a dançar antes que a música se acabe!
Feliz Ano Novo a todos!
(fechada para obras)
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
O amor não tem tempo. Vive em nós e sem nós. Vive para além de nós, quero dizer.
Como se de uma terceira pessoa se tratasse. Existe e pronto.
E somos estupidamente ignorantes se pensamos que conseguimos poder desrespeitar a sua memória e esquecê-lo. Não existem falsificadores de memória.
O ano vai ser novo, uma nova estação. Fazem-se votos e tomam-se decisões. Alteram-se coisas.
Mas o amor permanece. Sempre. Em forma de oração.
Como se de uma terceira pessoa se tratasse. Existe e pronto.
E somos estupidamente ignorantes se pensamos que conseguimos poder desrespeitar a sua memória e esquecê-lo. Não existem falsificadores de memória.
O ano vai ser novo, uma nova estação. Fazem-se votos e tomam-se decisões. Alteram-se coisas.
Mas o amor permanece. Sempre. Em forma de oração.
sábado, 25 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Tenho uma tia algures... às vezes longe, às vezes perto... que faria hoje anos se ainda vestisse esta roupa que é o corpo.
Hoje, sem idade, vive perto de nós afagando-nos a memória.
Era (é) hoje que tudo começava... por causa dela, a família em roda abraçando aquilo que é importante.
Parabéns tia Lídia!
Hoje, sem idade, vive perto de nós afagando-nos a memória.
Era (é) hoje que tudo começava... por causa dela, a família em roda abraçando aquilo que é importante.
Parabéns tia Lídia!
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Está frio na rua e nas casas. Está frio onde estás e onde não estás.
Sim, eu amo ainda essa luz molhada feita de orvalho que te traz.
Aqui estão as minhas mãos prolongando a música.
Trazendo os teus cabelos de neve.
Aqui deixo estas palavras que tentam reacender um fogo breve.
Que tragam, ainda que por segundos, a carícia do Verão que nos pertenceu.
Aqui me tens: eu.
sábado, 27 de novembro de 2010
A Fotografia
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Era uma vez duas almas. Comentava-se no céu à boca fechada serem almas gémeas. Sábias e evoluídas, não precisavam voltar mais à Terra e viviam juntas e felizes no céu.
No entanto, certo dia uma delas dirigiu-se a Deus e pediu-Lhe:
- " Senhor, gostaria de voltar à Terra a fim de aprender algo mais sobre o perdão.".
-" Mas... - retorquiu Deus - para que queres tu sacrificar-te uma vez mais voltando à Terra, se já evoluiste o suficiente? Não vejo necessidade desse enorme sacrifício...".
-" Não creio saber tudo sobre a arte de perdoar, Senhor, deixa-me ir...".
A outra alma, sabendo ser muito forte a vontade da sua amiga e sendo enorme o amor que por ela nutria, disse:
-" Irei com ela, Senhor! E ao longo da Vida que nos atribuires, aprenderemos em conjunto tudo sobre a arte de perdoar." (...)
E é assim que quando alguém me magoa tanto que se torna difícil esquecer ou perdoar, eu penso que, quem sabe, pode ser a minha alma gémea, enviada comigo por Deus, para eu aprender.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Aconteceu assim... de um dia para o outro...
E a partir desse dia o meu mundo encheu-se de cerejas.
Parecia tão verdade que entreguei meu peito à Primavera...
Agora, a meus pés, apenas a neve espuma do mar.
Mas, se te disserem que te esqueci (ainda que seja eu a dizer-te),
não acredites, amor.
Seguirei contigo dentro a cada passo,
por onde eu caminhe levarei teu olhar
e para onde tu fores levarás minha dor.
Porque ao ser mentira, sagrou-se ferida a Primavera.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Li há pouco, num livro sobre Reiki, que nem todos os Reikianos sabem ou merecem sê-lo, uma vez que se limitam a subir nos níveis sem porem em prática no seu dia a dia os seus princípios.
Eu tento, ao menos hoje, não me irritar, não me preocupar, trabalhar honestamente, ser gentil para com todos os seres vivos e agradecer cada momento da minha vida.
Redescobri esta veia adormecida que hoje me rege, me motiva e ilumina. E aprendi a abraçá-la como se fosse impossível viver de outra maneira. Como se fossemos um só: eu e esta nova maneira de estar.
domingo, 10 de outubro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Bom é acordar com um sorriso escondido nas asas, prestes a levantar vôo...
Bom é a poesia de Deus feito carne e osso...
Bom é descobrir que o tanto pode ser mais ainda...
Deixar de ver a palidez da morte em vida
e abraçar cá dentro o seu encanto...
Bom é o espanto...
o sol no peito irradiando a rua,
o toque suave da pele nua,
ter na boca o tom pastel
e na varanda a própria lua...
Bom é a poesia de Deus feito carne e osso...
Bom é descobrir que o tanto pode ser mais ainda...
Deixar de ver a palidez da morte em vida
e abraçar cá dentro o seu encanto...
Bom é o espanto...
o sol no peito irradiando a rua,
o toque suave da pele nua,
ter na boca o tom pastel
e na varanda a própria lua...
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Projecto CASA
(A propósito do post anterior...) : Há quem escolha enganar, ludibriar, manipular, desestabilizar, magoar, ofender, maldizer, prejudicar, blá,blá, blá...
Eu escolho AMAR! Amar, amar perdidamente, este, aquele, o outro e toda a gente!
É disso que trata este Projecto CASA.
Dezenas de famílias procuram diariamente o nosso espaço em busca de uma refeição.
São os novos pobres: famílias onde havia pão e deixou de haver. Famílias inteiras. Onde a casa já não tem luz, nem água, nem gaz, porque se deixou de pagar. Famílias despejadas de casas colocadas em hasta pública pela mesma razão. Nunca foram mendigos. Viveram bem e desafogadamente.
Realidades mesmo na porta ao lado.
É disso que se trata. Ajudar o próximo.
Precisamos mais voluntários. Todos os dias.
Precisam-se voluntários para AMAR.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Ando a ler um livro fabuloso. Numa das muitas excelentes passagens descobri esta: "...Se há coisa que não tolero é a mentira, a falsidade e a hipocrisia. Os mentirosos vestem-se de coloridas roupas, como as penas de um pavão em plena corte. Ludibriam perigosamente a sua presa que, cega, se entrega e rende acreditando...".
O meu pai é o meu mestre. Dele herdei o sentido da justiça e da honestidade. Por isso quando li esta passagem me apeteceu escrever sobre ela. Porque mais perigosos que os assassinos, são os mentirosos, que nos assassinam a alma.
E no entanto, eu sigo acreditando. Acredito sempre. Continuo a ter fé no Ser Humano. Por muitos "assassinos de almas" que eu já tenha encontrado no meu caminho, continuo a acreditar.
Lembro-me de o meu pai me dizer que eu era transparente e para eu ser sempre eu. E por isso me faz tanta confusão quem o não é.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Estavas cheia de esperança e força. Disse-te que estava contente por ti.
Hoje não sei o que sinto.
Estou contente por teres parado de sofrer, mas triste por teres partido.
Porque a morte é uma dor horrível para os vivos.
E só me apetece dizer o que digo ao meu pai todos os dias: "TU NÃO ESTÁS MORTO COISA NENHUMA!"
Tentar arranjar força e sentido para tudo isto versus sentir na pele a dor intensa da perda, não é fácil.
Se por um lado, passar por todas estas perdas fez com que eu passasse a relativizar as coisas, por outro fez-me também seguramente mais fragilizada.
Passei a viver com o medo da perda. Não sei se aguentarei mais alguma.
Tento com muita força pensar que, do outro lado, outra vida recomeça.
E a ti, deixo a minha sentida homenagem, pela força, coragem e assombrosa Fé com que lutaste estes seis anos.
Venceste-o, Teresa, foste tu que o venceste.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Estou farta de perder pessoas...
Primeiro foi a minha avó. No auge da minha adolescência não entendi que a sua vida se tinha cumprido e a dor fez com que passasse a andar com os bolsos cheios de Valium's para atenuar a angústia de a ver partir. Chorei muito.
Depois foi o meu primo. De um dia para o outro. Num dia estava cá e no dia seguinte já não estava. Aos 33 anos, tal como Cristo, foi crucificado, mas por um fulminante enfarte. Também não entendi a sua partida tão jovem e andei meses a ligar-lhe para o telemóvel apenas para lhe ouvir a voz no atendedor de chamadas. Chorei muito.
Mais tarde foi a minha tia. Em seis meses um cancro assassino roubou-lhe a vida que ela tanto amava. Cuidei dela como se fosse minha mãe. Todos os dias. No dia em que foi embora deu-me um beijo. Como se soubesse de antemão que já não mais me veria. Chorei muito. E às vezes ainda choro.
O ano passado foi o meu pai. O meu grande e adorado pai. Apesar de dez anos de uma doença venenosa e cruel, foi (é) muito difícil encaixar a idéia de já não o ouvir rir nem poder abraçá-lo junto a mim. Tem sido um ano complicado a tentar interiorizar que onde quer que ele esteja está seguramente melhor. Choro (ainda) muito.
E ontem foi uma amiga de sempre. Depois de seis anos de uma luta em que considero ter sido vencedora, partiu abruptamente, deixando-nos uma lição de vida e de coragem. Conheci-a há muitos anos, éramos duas adolescentes. E continuámos amigas neste caminho desde então. Acompanhámo-nos sempre. Nas fases boas e nas fases más. E apesar de saber que um dia este dia havia de chegar, e apesar de saber que a partida dela é um alívio no seu sofrimento, não tenho palavras para exprimir o vazio que sinto. Adeus, Teresa! Até um dia! Choro muito.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Hoje falei com um grande mestre. Daqueles que nos fazem sentir um grão de areia neste Universo. Internacionalmente reconhecido, dedica a vida a viajar pelos quatro cantos do Planeta com o objectivo único de ajudar as pessoas a cresceram na espiritualidade.
Não cobra dinheiro, vive da caridade e daquilo que lhe dão. Tem amigos no mundo inteiro e a cada dia colecciona mais uns quantos.
Falei-lhe de mim. Que devo ter um karma na minha vida. Ele riu-se e disse-me: - "Só um?! Que sortuda!" e continuou: -" Todos temos vários karmas que temos que viver e cumprir, passar por eles, mesmo que sejam difíceis. Se não os vivermos totalmente, nunca se resolverão e nunca nos deixarão seguir em frente e abraçar novos karmas que temos que viver. Essa é a nossa missão".
"Deus é o meu guia". - disse-lhe. E ele respondeu-me: - "Não podia ter melhor...".
Tudo isto porque hoje decidi avançar com mais um nível. Porque preciso de força para abraçar estes meus karmas.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Carta aberta a meu pai...
Hoje é a ti que escrevo, pai.
Carrego uma mão cheia de mágoas.
Abro a mão na tentativa de as soltar ao vento, mas não voam.
Não duvido que me pegas ao colo muitas vezes enquanto durmo e agradeço-te por isso.
Ensinaste-me a amar sem rédeas e aprendi.
Ensinaste-me a confiar nas pessoas e aprendi.
Não me ensinaste porém que as pessoas fazem doer muitas vezes. Aprendo com elas.
Também eu já fiz doer se calhar. Momentos em que não estive à tua altura.
Peço PERDÃO por cada mágoa que causei nesta carta aberta que te escrevo.
Quanto mais tento parecer-me contigo, mais me deixo magoar.
Não importa. Esse é o caminho. Ser cada dia melhor e viver cada vez mais como me ensinaste.
Pega-me hoje ao colo, pai.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Amar
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Bordoto...
Fez ontem 35 anos, era eu muito pequena e ouvia atentamente uma história contada pela minha irmã, quando as contracções começaram... lá se foi a história para o escambáu, mas na manhã seguinte nascias tu, a minha caixinha de surpresas!
Deixei de ser a bébé da família para passares a ser tu. Não me podia sequer aproximar muito de ti porque podia partir-te. Aprendi, no auge da minha infância, a partilhar.
Os anos foram passando e és minha amiga, irmã, filha, mãe e... sobrinha!
Meu guia e meu colo muitas vezes. Como o contrário também.
E hoje só quero dizer-te que te adoro e que te desejo o melhor dos anos!
Parabéns, bordoto!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
É enquanto cá estamos que amamos, que sorrimos, que magoamos e nos faz doer.
É aqui que sonhamos, que descobrimos, que choramos e fazemos chorar.
É agora o tempo de viajar, de dar as mãos, de dançar com os pés na areia até o sol dormir...
É agora o dia de abraçar e colher sabores, de mergulhar a fundo e abrir os braços ao ar...
Voar, voar... é agora a hora de amar! Fazer um sol com lápis de cor e acreditar...
Cada segundo passado não volta mais...é um pássaro morto na estrada numa tarde de chuva.
É agora... ou nunca mais...
É aqui que sonhamos, que descobrimos, que choramos e fazemos chorar.
É agora o tempo de viajar, de dar as mãos, de dançar com os pés na areia até o sol dormir...
É agora o dia de abraçar e colher sabores, de mergulhar a fundo e abrir os braços ao ar...
Voar, voar... é agora a hora de amar! Fazer um sol com lápis de cor e acreditar...
Cada segundo passado não volta mais...é um pássaro morto na estrada numa tarde de chuva.
É agora... ou nunca mais...
segunda-feira, 26 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
Este não foi um ano fácil. Foi Outono sempre. Cada hora era hora de naufrágio.
Todos os dias o teu rosto afogado entre retratos e velhas memórias.
Todos os dias o teu rosto afogado entre retratos e velhas memórias.
Todos os dias a lutar contra uma saudade dorida de auroras frias.
Todos os dias a perder-me em ti em vez de me ganhar por te ter dentro de mim.
Porque se Deus te tem nos Seus braços, eu tenho-te no coração.
Mas a saudade dói até ser Verão. Até se poder sorrir com ela ao fim da tarde.
E ainda chove em mim, pai. Ainda chove em mim...
terça-feira, 13 de abril de 2010
sábado, 3 de abril de 2010
Quando a filha mais velha atingiu a maioridade, o rei mandou-a sair do Reino em busca de conhecimento e novas realidades. Passado pouco tempo a princesa voltou, montada num belo coche forrado a ouro e diamantes, conduzido por um garboso príncipe que vinha pedir a sua mão em casamento.
O rei, mandou então o seu filho do meio com a mesma missão para fora do castelo. Passado algum tempo o jovem príncipe voltou, montado num robusto e branco corcel, embainhando orgulhoso à cintura uma espada com o selo do Reino.
Chegara a hora de enviar ao mundo a sua pequena princesa por quem ele nutria um carinho especial. Dizia-se no Reino ser a sua filha favorita por encher de cor os seus dias com as suas constantes brincadeiras.
Foi num dia cinzento que o rei viu partir, do alto da torre do castelo, a sua princezinha, deixando rolar dos seus olhos azuis, grossas lágrimas de mar salgado.
Os dias passavam e a princesa não voltava. Todos os dias o rei esperava do alto da torre com os olhos postos no horizonte. A esperança de voltar a ver a princezinha ía-se desvanecendo e a tristeza emudecia a sua boca e tornava brancos os seus cabelos.
Um dia, passado muito tempo, num fim de tarde solarengo, o rei viu um vulto que se aproximava a pé dos muros do castelo.
Embora não acreditasse poder ser a sua filha, o rei desceu rapidamente as longas escadas da torre, correndo ao seu encontro animado por uma esperança adormecida.
Foi quando reconheceu no vulto a pequena princesa, que voltara como tinha partido, mas rodeada de centenas de coloridas borboletas que voavam em seu redor.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Ninguém nos conhece melhor que nós mesmos.
Ninguém sabe melhor cada defeito e cada qualidade.
No entanto, existem sempre pessoas que vivem para apontar o dedo e acusar o outro, muitas vezes daquilo que eles próprios escondem, projectando assim as suas mágoas/angústias/segredos/dúvidas (etc)...
É mais fácil julgar o outro apontando-lhe o dedo do que olhar no espelho e reconhecer em nós o que deve ser mudado. Porque mudar custa tanto ou mais que assumir uma falha.
É mais fácil julgar o outro apontando-lhe o dedo do que olhar no espelho e reconhecer em nós o que deve ser mudado. Porque mudar custa tanto ou mais que assumir uma falha.
Esquecemo-nos constantemente que as palavras que proferimos, embora o vento as leve, passam primeiro pelo outro deixando marcas.
Esquecemo-nos constantemente de tudo menos de nós próprios...
Não quero ser melhor que ninguém, apenas que eu própria... um bocadinho todos os dias...
sexta-feira, 26 de março de 2010
Voa, meu beija-flor, voa hoje um pouco mais longe...
Entoa o teu canto miúdo de asas ao vento abertas.
E volta ainda mais colorido, se possível breve,
ao ninho que chora já a tua ausência...
Mas voa, pássaro de fogo,
e escreve nos ares a tua melodia de menino encantado
que me faz sorrir...
Promete-me porém que serás tímido nos vôos a pique,
já que não estarei lá para te amparar a queda...
Se bem que ouvirás sempre no peito
a minha canção de embalar...
Entoa o teu canto miúdo de asas ao vento abertas.
E volta ainda mais colorido, se possível breve,
ao ninho que chora já a tua ausência...
Mas voa, pássaro de fogo,
e escreve nos ares a tua melodia de menino encantado
que me faz sorrir...
Promete-me porém que serás tímido nos vôos a pique,
já que não estarei lá para te amparar a queda...
Se bem que ouvirás sempre no peito
a minha canção de embalar...
quinta-feira, 25 de março de 2010
sexta-feira, 19 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
segunda-feira, 1 de março de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Quando eu morrer quero encontrar-te.
Dobrar a esquina e ver-te ali, assim, sorriso aberto e feliz como gosto de te imaginar...
Sinto-te todos os dias sem te ver.
Beijo-te à noite para dormir em paz.
E hoje sigo, de mãos dadas, com a garganta apertada, como quando me deixaste na escola pela primeira vez.
Dobrar a esquina e ver-te ali, assim, sorriso aberto e feliz como gosto de te imaginar...
Sinto-te todos os dias sem te ver.
Beijo-te à noite para dormir em paz.
E hoje sigo, de mãos dadas, com a garganta apertada, como quando me deixaste na escola pela primeira vez.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
E foi junto a esta Lagoa que, segundo reza a lenda, resulta das lágrimas misturadas da princesa Antília e do jovem pastor, que lembrei os meus amores.
Todos eles. Os possíveis e os impossíveis. Os maiores e os menores.
Porque todos foram importantes no meu percurso de vida e fizeram de mim o que sou hoje.
Voltei... para os meus amores presentes e futuros.
E para ti, que continuo a amar.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
(A propósito do post anterior...)
A vida (e a morte...) ensinam-nos a olhar as coisas de maneira diferente.
É certo que cruzar-mo-nos com um manipulador de sentimentos nos deixa no chão.
Mas também é certo que não vale a pena gastarmos a nossa energia com quem não merece.
Saímos, tristes e magoados, mas levantamos a cabeça e sorrimos ao futuro.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Histórias para ti (1)
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Fez-se luz!
De repente, uma dor alucinante no peito e alguma dificuldade em respirar, levaram-me à urgência do hospital.
Tensão de 17! O médico de plantão assustou-me e depois de me ter dado um comprimido, advertiu-me que não me deixaria sair dali enquanto tudo aquilo não estabilizasse.
Passou-me tudo pela cabeça naquele momento: que estava na minha hora, que tinha que dizer às pessoas importantes que o tinham sido, que os meus filhos tinham que ficar bem entregues... enfim!...
Durante aquele rodopio de médicos e enfermeiras à minha volta, tive pela primeira vez na vida medo de morrer e a minha cabeça viajou.
E foi realmente extraordinário o que aconteceu. Nada é por acaso. Nem nunca foi.
E naquela hora vi finalmente quem era importante ver e quem me andou a enganar este tempo todo.
Obrigada, meu Deus, pelas "linhas tortas" com que escreves.
Eternamente grata, esta tua filha.
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