sexta-feira, 29 de outubro de 2010

E foi assim que escrevi a primeira linha, com a febre das asas perdidas.
Aconteceu assim... de um dia para o outro...
E a partir desse dia o meu mundo encheu-se de cerejas.
Parecia tão verdade que entreguei meu peito à Primavera...
Agora, a meus pés, apenas a neve espuma do mar.
Mas, se te disserem que te esqueci (ainda que seja eu a dizer-te),
não acredites, amor.
Seguirei contigo dentro a cada passo,
por onde eu caminhe levarei teu olhar
e para onde tu fores levarás minha dor.
Porque ao ser mentira, sagrou-se ferida a Primavera.

terça-feira, 19 de outubro de 2010


Li há pouco, num livro sobre Reiki, que nem todos os Reikianos sabem ou merecem sê-lo, uma vez que se limitam a subir nos níveis sem porem em prática no seu dia a dia os seus princípios.
Eu tento, ao menos hoje, não me irritar, não me preocupar, trabalhar honestamente, ser gentil para com todos os seres vivos e agradecer cada momento da minha vida.
Redescobri esta veia adormecida que hoje me rege, me motiva e ilumina. E aprendi a abraçá-la como se fosse impossível viver de outra maneira. Como se fossemos um só: eu e esta nova maneira de estar.

domingo, 10 de outubro de 2010

S
Sei de ti...
A tua respiração pousa-me no ombro e não olho,
não preciso...
Sei de ti nas coisas mais simples como o cheiro da terra,
ou dos pinheiros...
Escuto com atenção o silêncio,
e cresço para ti.