domingo, 25 de maio de 2008

Sou hoje outra e a mesma pessoa. Por causa de tudo. E amo com apego tudo o que sou. Apesar de haver quem defenda que "amar com apego" é a negação do próprio amor e que só se ama incondicionalmente sem apego. Confesso não entender muito bem esse conceito. Não sou nenhum Abraão. Acredito que o apego é uma consequência natural do carinho e se isso nos faz menos cósmicos, não quero saber, porque nos faz seguramente mais humanos.
E foi assim que me apeguei a ti... primeiro o sorriso, depois o cheiro... e culminou com o toque, de todos o mais sagrado, o mais meigo, o mais nas entranhas saboreado... como não me apegar? Como não desejar este éter paradisíaco capaz de me arrebatar os sentidos? Como renunciar ao toque aveludado dos Deuses?!... Claro que me apeguei e me vinculei com todos os meus poros abertos aos teus. Porque a vida é para ser vivida em constante assombro. E mais vale desistir se assim não for.

4 comentários:

fernando neves disse...

chegaste a pensar numa foto ??
mas numca caberia uma só foto
Nem uma fotoreportagem conseguia dar sentido a tanto sentimento..

Anónimo disse...

Quem assim escreve tem com certeza uma alma muito grande...

Anónimo disse...

"...o mais nas entranhas saboreado" - feliz a passagem, forte o traço de azul inspiração.
Parabens.

Gonçalo disse...

Porque a vida é para ser vivida em constante assombro... ;)