sexta-feira, 4 de julho de 2008

Não sou militante da dor nem sua refém,
as coisas acontecem-me, simplesmente...
Nem sempre fui tristeza...
já fui riso e brilho aqui e além,
tal como fui lágrima e sombra, naturalmente...
O ácido cítrico que a ferida fere e queima
fará a cicatriz de quem sofre porque ama.

3 comentários:

Maguetas disse...

Simples, pleno, genial!

Anónimo disse...

ora ainda bem...!!! vale que as cicatrizes são a marca da vida vivida...
...e é o mesmo para todos....
beijo, ó fantástica poetisa...

Maria Pereira disse...

Também já fui riso e brilho, e que como irradiava..., depois, lágrima, sombra, escudirão. Durante muito tempo isolei-me de mim mesma, ignorei-me, matei-me... mas, hoje, quero voltar a ser riso e brilho, e deixar para trás a ferida, fechá-la, custe o que custar, que venha a cicatriz! Só eu, só nós, podemos dar a volta, e vale a pena! Porém, os medos continuam, estão cá todos, à espera de quem os consiga apagar...