
E assim foi sendo sempre... o tempo a passar e as mãos sempre dadas... a sorrirem.
Num dia triste o pai adoeceu e as mãos tolhidas do corpo doente já se não davam da mesma maneira. A filha beijava-lhe a testa como que a dar-lhe a mão. Dele, não se sabia se a recebia...
Num dia ainda mais triste em que o corpo não aguentava mais aprisionar a alma que se quer livre, a mão do pai abriu-se e a filha agarrou-a com força, como que a dar-lhe o que fosse preciso... Então do rosto do pai escorreu uma lágrima e partiu... Dela, não se sabe mais nada...