sábado, 17 de abril de 2010

Este não foi um ano fácil. Foi Outono sempre. Cada hora era hora de naufrágio.
Todos os dias o teu rosto afogado entre retratos e velhas memórias.
Todos os dias a lutar contra uma saudade dorida de auroras frias.
Todos os dias a perder-me em ti em vez de me ganhar por te ter dentro de mim.
Porque se Deus te tem nos Seus braços, eu tenho-te no coração.
Mas a saudade dói até ser Verão. Até se poder sorrir com ela ao fim da tarde.
E ainda chove em mim, pai. Ainda chove em mim...

2 comentários:

Alguém disse...

Espero que à semelhança da meteorologia dos últimos dias, também em si brilhem uns raios de sol por entre a chuva:)
Que as boas memórias lhe tragam mais e mais aconchego e menos dor. É isto que lhe desejo!

Vocas disse...

Obrigada, alguém.
Também o desejo. Infelizmente nem tudo aquilo que desejamos nos acontece.
Obrigada pelo carinho.