Ontem festejei-te, pai. Eu, neste mundo onde julgamos viver e tu, nesse mundo que desconhecemos. Mas fizemos uma festa. Os dois. Tu e eu. Assim como era quando cá estavas. Quando todos os dias eram uma festa.
Olhei-te na fotografia porque os meus olhos te precisam. E abracei-te no meu peito que te guarda.
Senti o mar a subir e as ondas a rebentarem nos meus olhos. Que a saudade às vezes doi como um barco naufragado.
Mas o que conta, pai, o que conta apesar de tudo, é que eu sei que tu sabes que estamos vivos um no outro.
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2 comentários:
Como te compreendo minha querida!!
Beijinhos
Lindo...
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