segunda-feira, 26 de abril de 2010


Li há pouco tempo que se amarmos seremos amados, se dermos receberemos...
Será?!
E se magoarmos seremos magoados?
Nah... já viram como seria a Vida justa se assim fosse?

terça-feira, 20 de abril de 2010


Happy Birthday... wherever you are...

sábado, 17 de abril de 2010

Este não foi um ano fácil. Foi Outono sempre. Cada hora era hora de naufrágio.
Todos os dias o teu rosto afogado entre retratos e velhas memórias.
Todos os dias a lutar contra uma saudade dorida de auroras frias.
Todos os dias a perder-me em ti em vez de me ganhar por te ter dentro de mim.
Porque se Deus te tem nos Seus braços, eu tenho-te no coração.
Mas a saudade dói até ser Verão. Até se poder sorrir com ela ao fim da tarde.
E ainda chove em mim, pai. Ainda chove em mim...

terça-feira, 13 de abril de 2010


Era o mar, o teu cabelo de miúdo aos caracóis...
Era a vaga que naveguei neste barco de papel onde hoje me afundo...

sábado, 3 de abril de 2010

Era uma vez um rei que tinha três filhos.
Quando a filha mais velha atingiu a maioridade, o rei mandou-a sair do Reino em busca de conhecimento e novas realidades. Passado pouco tempo a princesa voltou, montada num belo coche forrado a ouro e diamantes, conduzido por um garboso príncipe que vinha pedir a sua mão em casamento.
O rei, mandou então o seu filho do meio com a mesma missão para fora do castelo. Passado algum tempo o jovem príncipe voltou, montado num robusto e branco corcel, embainhando orgulhoso à cintura uma espada com o selo do Reino.
Chegara a hora de enviar ao mundo a sua pequena princesa por quem ele nutria um carinho especial. Dizia-se no Reino ser a sua filha favorita por encher de cor os seus dias com as suas constantes brincadeiras.
Foi num dia cinzento que o rei viu partir, do alto da torre do castelo, a sua princezinha, deixando rolar dos seus olhos azuis, grossas lágrimas de mar salgado.
Os dias passavam e a princesa não voltava. Todos os dias o rei esperava do alto da torre com os olhos postos no horizonte. A esperança de voltar a ver a princezinha ía-se desvanecendo e a tristeza emudecia a sua boca e tornava brancos os seus cabelos.
Um dia, passado muito tempo, num fim de tarde solarengo, o rei viu um vulto que se aproximava a pé dos muros do castelo.
Embora não acreditasse poder ser a sua filha, o rei desceu rapidamente as longas escadas da torre, correndo ao seu encontro animado por uma esperança adormecida.
Foi quando reconheceu no vulto a pequena princesa, que voltara como tinha partido, mas rodeada de centenas de coloridas borboletas que voavam em seu redor.