sábado, 20 de junho de 2009

Eras tu afinal sempre.
Descubro que nunca partiste...
Tenho os braços pesados de todos estes abraços por te dar
e o peito cansado, deste amor, sem rede e triste...

Afogada em cicatrizes mal curadas
acordo, de um sonho, na noite quente...
onde o mar irrompe, sem convite, os meus lençóis
e sinto os teus lábios de veludo novamente...

E é sempre assim a toda a hora:
vou-te sonhando e morrendo...
e sigo de mãos dadas com o peso deste amor
às vezes chorando, outras, renascendo...

6 comentários:

Anónimo disse...

Miga! Pára! Olha o Mundo à tua volta!...continua a olhar...! Imerge e pensa (elocubra)... Há Sol e mar e vento e árvores e filhos (dois, maravilhosos) e amigos e Sol e árvores e amor e amigos (alguns! BONS!) e mar e trabalho (BEAH!)e Sol e poesia e uma infância maravilhosa e contos de fadas (e quem era a 'fada mór? ___ Boa! Acertaste!)e sonhos e Sol e... VIDA! Para além de tudo! M

Anónimo disse...

Muito giro.

MF

Anónimo disse...

Miga??? Que palavra mais desajustada no meio de todas as outras, maravilhosas, do post escrito pela Vocas.
É o que diz a Felipa: este blog precisa de um filtro!

M. Souza

Mag disse...

A densidade de sentimentos expressa em palavras. Gostei muito.

Anónimo disse...

Saudo a coragem de expor um poema. Eu não tinha.

Teresa Lobato disse...

Belo poema de amor relembrando Florbela Espanca.

Gosto do teu espaço. Vou ficar.

Teresa