quarta-feira, 18 de março de 2009

Eras o maior. És. Não me sei despedir. Não quero. Não consigo. Estiveste sempre lá para mim...
A mesma direcção, o mesmo sentido, os mesmos valores. Em todos os instantes.
Fala comigo. Não me deixes aqui assim. Não sei ficar sem ti. Sem te olhar. Sem te tocar.
Será que agora voas? Com asas de verdade? Daquelas que me ensinaste?
És a minha vida toda. Desde que nasci. E agora? O que fazemos às recordações?
Passam a ser álbuns de retratos?
Pai... tudo o que aprendi com os teus olhos... é tudo o que sou... ou tento ser...
mas... já não tenho casa...

3 comentários:

Anónimo disse...

A sorte que temos em ter um Pai que é tudo, uma referência, um ombro, uma mão os nossos olhos mais vigilantes o nosso porto seguro.
É uma nova vida que vive em ti. Agora és tu o seu mundo a sua casa.
Quanto mais feliz fores, mais feliz será quanto mais viajares mais viajará. Cada passo errado que deres sentes em dobro a tua culpa. Mas o orgulho do fazer o bem é infinitamente maior.
Boa Viagem !!
Já te disse hoje que gosto de ti... ?

Anónimo disse...

fiquei mto comovida com o texto... um beijinho

Mag disse...

Tens a casa que ele construiu todos estes anos dentro de ti. Dentro de nós.
Entra nela sempre que precisares.
(Eu continuo aqui, embora por vezes na sombra...)
Um beijo