quinta-feira, 31 de março de 2011

Descanso em ti como uns pés numa cadeira. Amo o vento que te traz. Amo o som da tua voz e o teu cheiro na minha pele. Amo o colo que me dás e a luz da madrugada a entrar pela janela... Descanso em ti como uns pés numa cadeira. Repouso no teu olhar como se não houvesse amanhã. E cada dia que passa, com a lua na algibeira, invento-me no teu abraço, apaixonada e inteira.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Ai meu Deus! Que eu não queria mesmo falar sobre isto mas tem de ser. Que este é o meu espaço de fuga e libertação, onde exorcizo os meus pensamentos. Assim como se fosse um piano de onde saem sons. E hoje apetece-me tocar...
Existem pessoas tão más, tão más... e que se julgam tão boas, tão boas! Demónios com caras de anjo... que se cruzam connosco, se aproveitam de nós, nos sugam o tutano, nos deitam abaixo e depois seguem as suas vidas como se nada tivessem feito!
Existem mesmo pessoas assim! E é sobre elas que reflicto hoje. Porque também elas têm um importante papel na nossa vida: o de aprendermos a reconhecer o que vale mesmo a pena.
Já não me desiludo. Apenas não me iludo mais.
Beijos a todos e um excelente fim de semana!

terça-feira, 8 de março de 2011


A todos os que me têm demonstrado o seu carinho e amizade, quero agradecer. Muito.
A vida, às vezes, não é mais que uma figura branca deslizando entre os nossos dedos, uma noite que se arrasta ou os cabelos de minha mãe...
Às vezes, muitas vezes, é sangue. Outras, um pequeno mar apenas meu.
Nestes dias, não tenho visto senão conchas mortas num caminho comprido e máu.
Mas como reikiana e outras coisas que sou, agradeço ao meu Deus todos os desafios que me dá, para que com eles aprenda e fortaleça. E no meu Deus me deito e entrego todos os dias.
E é nestas alturas, em que a vida nos abana como pequenas folhas ao vento, que mais pensamos e crescemos.
E um pensamento não me sai da cabeça: como é que é possível que a pessoa que mais amei é precisamente aquela que mais me arrependo de ter cruzado o meu caminho?!

quinta-feira, 3 de março de 2011

São baralhos de cartas que se esvaem em dominó, umas atrás das outras...
Castelos de areia devastados pela fúria do mar...
É a luz do dia que queima em jeito de espada,
e o silêncio da noite que me ensurdece os sentidos...
É tudo, tudo à minha volta chamando a morte devagar...
E é só nos teus lábios que a loucura adormece em paz.
Deita-te comigo e faz que a música, ao menos, continue minha.