
Calamos o som das palavras e desenhamo-las no silêncio de uma folha branca.
Às vezes, muitas vezes, as letras abraçadas falam das coisas que o peito cala.
E dançam felizes e soltas num espaço livre de papel.
E de vez em quando, muito de vez em quando, acontece fazerem amor ali mesmo.
E nasce um poema.
7 comentários:
Gostei tanto!!! Andas a ler a minha mente?!
Bem...palavras para quê?
Brilhante!
Ana
Adorei a idéia das palavras a fazerem amor e nascer um poema.
Só tu...
Um beijo,
Luis
Às vezes, muitas vezes, as palavras não são capazes
E falam desconcertadas como se fossem isentas.
Às vezes, muitas vezes, gritamos calados
E chamamos no silêncio.
E de vez em quando, não muito de vez em quando, os silêncios misturam-se
Fazem amor ali mesmo
E nasce uma saudade.
Edu
a linguagem das palavras.... o mundo dos silêncios... a dificuldade é traduzir por palavras os silêncios que não ecoam...
Minha querida, anda desaparecida das lides da escrita? Olhe que os seus leitores sentem a sua falta.
Beijo grande,
Zé
Que palavras mais doces , lindas, reconfortantes , que enchem uma alma que se lhes abra. São as tuas palavras Vocas e as tuas palavras são um oceano de beleza e humanidade. Não sei se mereço a tua amizade , mas sei que mereço ter o privilégio de ler as tuas enormes palavras. Principalmente hoje.
Mi
Enviar um comentário