
Calamos o som das palavras e desenhamo-las no silêncio de uma folha branca.
Às vezes, muitas vezes, as letras abraçadas falam das coisas que o peito cala.
E dançam felizes e soltas num espaço livre de papel.
E de vez em quando, muito de vez em quando, acontece fazerem amor ali mesmo.
E nasce um poema.