Eras tu afinal sempre.
Descubro que nunca partiste...
Tenho os braços pesados de todos estes abraços por te dar
e o peito cansado, deste amor, sem rede e triste...
Afogada em cicatrizes mal curadas
acordo, de um sonho, na noite quente...
onde o mar irrompe, sem convite, os meus lençóis
e sinto os teus lábios de veludo novamente...
E é sempre assim a toda a hora:
vou-te sonhando e morrendo...
e sigo de mãos dadas com o peso deste amor
às vezes chorando, outras, renascendo...
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6 comentários:
Miga! Pára! Olha o Mundo à tua volta!...continua a olhar...! Imerge e pensa (elocubra)... Há Sol e mar e vento e árvores e filhos (dois, maravilhosos) e amigos e Sol e árvores e amor e amigos (alguns! BONS!) e mar e trabalho (BEAH!)e Sol e poesia e uma infância maravilhosa e contos de fadas (e quem era a 'fada mór? ___ Boa! Acertaste!)e sonhos e Sol e... VIDA! Para além de tudo! M
Muito giro.
MF
Miga??? Que palavra mais desajustada no meio de todas as outras, maravilhosas, do post escrito pela Vocas.
É o que diz a Felipa: este blog precisa de um filtro!
M. Souza
A densidade de sentimentos expressa em palavras. Gostei muito.
Saudo a coragem de expor um poema. Eu não tinha.
Belo poema de amor relembrando Florbela Espanca.
Gosto do teu espaço. Vou ficar.
Teresa
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