sexta-feira, 27 de maio de 2011

Às vezes, muitas vezes, falamos melhor por escrito.
Calamos o som das palavras e desenhamo-las no silêncio de uma folha branca.

Às vezes, muitas vezes, as letras abraçadas falam das coisas que o peito cala.
E dançam felizes e soltas num espaço livre de papel.

E de vez em quando, muito de vez em quando, acontece fazerem amor ali mesmo.
E nasce um poema.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Feliz é o momento onde me reinvento,
o poema que escrevo, a brisa na face,
a nudez do trigo, a música breve...


Feliz é a camisa aberta e branca sobre a tez morena,
o passar ao de leve na pele a meiga pena,
o brilho do olhar cruzado sob a luz da lua,

Feliz sou eu, dançando livre e nua...

terça-feira, 3 de maio de 2011

Um beijo pode ser um filho, pode ser um verso...
Um beijo é sempre um pouco de mar,
é a rebentação na tua boca...
Tocam-se os lábios em festa,
doce ou ferozmente em febre louca...
Um beijo é o que eu quiser na tua boca...