domingo, 27 de dezembro de 2009

OBRIGADA a todos os amigos, que neste Natal tentaram com seus gestos e palavras, diminuir um pouco a estranheza de ser o primeiro.

OBRIGADA àqueles que há muito não sabia deles e que este ano fizeram questão de estar presentes.

OBRIGADA pelo apoio, compreensão e pelo colo, que sendo sempre bem-vindo, se torna especial nos momentos de maior dor.

É nestes momentos que sabemos quem são os nossos verdadeiros amigos. MUITO OBRIGADA!

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

E é sempre o mar que busco e páro a contemplar na sua beleza compassada de vagas brandas...
É sempre a ele que recorro para te encontrar...
A areia que se molda aos pés a querer fazer lembrar o teu colo...
E a cantilena pausada das mesmas ondas onde me ensinaste a nadar...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

E hoje é festa cá em casa!
O Martim fez o seu primeiro bolo e vamos sentar-nos à mesa e celebrar a(s) vida(s) da tia Lídia.
E sei que ela vai estar presente, como de resto todos estarão, na ceia de Natal connosco.
Cantando a nosso lado, rindo e embalando as memórias de um caminho que se faz cada vez mais curto...

domingo, 13 de dezembro de 2009

Este vai ser um Natal diferente...
Não estás cá, pela primeira vez.
Os dias passam e a saudade cresce.
Neste Natal estarão presentes todas as memórias dos Natais passados.
E também a dor de não poder voltar atrás nunca mais e sentir o teu abraço quente.
Contudo, tu és o próprio Natal e o que ele encerra: o Amor, a Paz, a Harmonia...
E sei que estarás em uníssono connosco quando cantarmos a Noite Feliz.
Há muito tempo que não escrevo... deixei passar o dia de anos do Martim... Que dizer?... Que os anos passam e que nem damos por eles e que de repente os bébés se fazem crianças e adolescentes e um dia serão Homens... e que tudo passa depressa demais.
O meu "Tintim" entrou oficialmente na "idade do armário" (já?!), mas continua o mesmo de sempre, a fazer-me sorrir com as suas "espanholices"... Sou a mãe mais feliz do mundo!

domingo, 25 de outubro de 2009

Não podemos voltar atrás e fazer um novo começo...

Mas podemos sempre recomeçar do ponto onde estamos

e tentar um novo final...

terça-feira, 20 de outubro de 2009



Um dia a brisa levará a música que toco,

falará de ti a quem não entende

e teremos morrido em vão...

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Acabei de ler um livro de neurobiologia em que eram referidas, constantemente, as relações directas entre aquilo a que chamamos "físico" e aquilo a que chamamos "psicológico".
Reza o dito livro que, toda e qualquer sensação se reverterá obrigatoriamente numa consequência física, boa ou má consoante a sensação.
Assim, por hipótese, sentimentos de tristeza e raiva farão produzir baixa concentração de serotonina que se traduzirá em diversas formas de mal estar físico.
Ao contrário, sentimentos de alegria e sucesso, paixão e bondade, farão aumentar a concentração da mesma substância tendo como consequência um bem estar físico.
Pois digo eu, que tão certa como a frase que desde sempre nos habituámos a ouvir: "NÓS SOMOS O QUE COMEMOS", é também esta outra que nos deveria fazer parar para pensar: "NÓS SOMOS O QUE SENTIMOS".
Por isso, é melhor irmos abrindo o nosso coração, antes que um cardiologista o faça...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Saudade... é o amor que ficou...

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Quando estou contigo desligo-me das coisas pequenas e reais e sinto que Deus está a chegar...
Quando estás comigo eu sou o próprio Deus feito gente a transbordar de cor...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Faz hoje 6 meses que o meu pai morreu. Desde então tem-se tornado cada vez mais difícil lidar com perdas irreversíveis. A morte do meu pai fez-me sentir na pele uma revolta contra o tempo, que nos rouba definitivamente momentos bons e felizes, para sempre intocáveis. Acordo muitas vezes a chorar por esses momentos.
Há dias, em conversa com uma amiga, dizia-me ela aquelas coisas sensatas que toda a gente diz nestas ocasiões: que eu tinha que me sentir feliz por todas as coisas boas que se passaram... que me devia sentir grata e enriquecida por terem acontecido... e que talvez não fosse má ideia tomar um antidepressivo para dar um empurrãozinho...
Quando lhe estava a responder, aconteceu uma coisa muito engraçada... Comecei a frase assim: "Sabes, desde a VIDA do meu pai... (...???!!!), ...ops...desculpa... queria dizer desde a MORTE do meu pai que..."
Acontece que nada é por acaso nesta vida e fez-me pensar que realmente os últimos tempos de vida do meu pai eram mais uma morte. E que se calhar, agora, onde quer que ele esteja se sentirá mais vivo e feliz. Quero acreditar que sim.
No entanto, não há remédio que apague a dor da saudade. Sofremos sempre, não por aquilo que se viveu, mas por tudo o resto que foi sonhado e nunca se cumpriu.
Obrigada, pai! Por continuares a ensinar-me que cada minuto é precioso. E que o amor não foi feito para se guardar numa caixa, mas sim para se espalhar. Bem como o sorriso e o peito puro!
Beijo à esquimó.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Há quem diga que as pessoas nunca mudam. Pois não concordo. Acredito que muito da nossa essência se mantém, mas mal seria de nós se não evoluíssemos nunca.
Acabei de ler um livro que diz que nada como um nascimento ou uma morte para alterar os nossos conceitos e a nossa maneira de olhar a vida. Pois concordo em absoluto...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O pai e a filha iam de mãos dadas. Dadas um ao outro. Ela dava-lhe a mão como que a pedir colo... ele dava-lhe a mão como se fosse uma casa... uma casa grande e segura onde tudo era bom e terno. E sorriam um ao outro de mãos dadas.
E assim foi sendo sempre... o tempo a passar e as mãos sempre dadas... a sorrirem.
Num dia triste o pai adoeceu e as mãos tolhidas do corpo doente já se não davam da mesma maneira. A filha beijava-lhe a testa como que a dar-lhe a mão. Dele, não se sabia se a recebia...
Num dia ainda mais triste em que o corpo não aguentava mais aprisionar a alma que se quer livre, a mão do pai abriu-se e a filha agarrou-a com força, como que a dar-lhe o que fosse preciso... Então do rosto do pai escorreu uma lágrima e partiu... Dela, não se sabe mais nada...

domingo, 26 de julho de 2009

- Fala-me dele, falas?
- Está bem, mas com uma condição: não me interrompas...


Ele ria com os olhos... estava sempre a rir com os olhos... a vida para ele era uma festa vivida a cada dia. Nunca se exaltava, trazia consigo a calma da brisa morna de um fim de tarde de Verão. Tinha sempre uma palavra meiga... uma piada... Cheirava a perfume e chamava-me "Voca". Só ele me chamava assim... Quando passeava com ele, os amigos pareciam saltar, quais pipocas, de todos os cantos e recantos da rua. Todos gostavam muito dele... Então dizia-me: "Os amigos são um tesouro!"... e os olhos a rirem à gargalhada... Foi ele que me ensinou a ter o coração grande. Assim como no desenho. Tão grande que às vezes nem cabe dentro de mim. "Faz o Bem, apesar de tudo, Patanisca" - dizia-me... e ria... ria muito... com os olhos... e fazia-me rir também. E por causa dele hoje sinto muitas coisas e sou muitas coisas. E digo e mostro o que sinto e sou. Tenho muitas saudades dos olhos a rirem muito e dos abraços quentes... tenho muitas saudades de rir com os olhos...
E por causa dele eu amo. Todos os dias aprendo a amar. O amor aprende-se. Não basta senti-lo. O amor não tem tempo, vive dentro de nós e vai-se aperfeiçoando. Nenhum caso de amor é exemplo para nenhum outro. Se há coisa difícil de explicar é porque se ama alguém, mas também, não são precisas razões para amar. Ama-se e pronto. Às vezes nem se quer, quase nunca... E foi assim quando os lábios se tocaram. Foi como se as duas almas se tivessem misturado tanto que era como se fossem uma só... porque só os meus lábios são iguais aos teus...

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Hoje é um dia triste...
O vazio ocupou todos os espaços
e na casa grande e deserta
resta agora apenas o eco dos passos...

Hoje é um dia triste...
duplamente triste...
preciso o teu colo mais do que nunca
só para ficar assim... calada

sábado, 18 de julho de 2009

Às vezes basta um pequeno gesto para finalmente entendermos o que ainda não tínhamos entendido...

Apesar de as coisas terem estado sempre à nossa frente...

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Continuo a fingir, dia após dia, que sou uma pessoa normal desde que foste embora...
Pois não sou. Paciência para todos aqueles que querem que eu seja. Não consigo ser.
Os sorrisos escondem-se em memórias que não quero apagar, mas que o tempo se encarrega de ir guardando, aos poucos.
Sinto tanta falta de ti que nem sei dizer em palavras como é...
Acordo muitas vezes na noite escura a sonhar-te ainda aqui...
E quando acordo mais valia ter continuado a dormir.
Porque ainda não sei perder-te. Logo tu, meu Rei, meu Deus, meu tudo.

domingo, 12 de julho de 2009


Sabias a sal e eu fui feliz naquele momento...
Fui feliz quando os teus olhos sorriram para mim a dizerem coisas caladas há muito tempo...
Nunca serás breve porque permanece na minha pele o teu cheiro, mesmo sem querer...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

A Lua Cheia mexe comigo... ainda me deslumbra... gosto de ficar a olhá-la demoradamente...
E eu sei que isto soa a piroso mas paciência, porque é mesmo assim.
E já poucas coisas me deslumbram... já poucas coisas mexem comigo...
Mas quando está Lua Cheia parece que fico assim meia nua. O meu corpo despe-se, frágil ao seu lado misterioso. E então desgraço-me, escrevo coisas com o vocabulário da nudez, de mãos dadas contigo dentro de mim. Como esta, por exemplo:

"Ainda me pareces real e ainda sinto o cheiro a fruta fresca no teu sorriso...
Se um dia regressares que seja aos meus olhos, brilhantes de te verem...
Se um dia regressares que seja assim devagar, de respiração pausada e meiga...
Se um dia regressares, meu amor, que eu te regresse também,
dedilhando baixinho no piano melodias breves mas febris..."




segunda-feira, 6 de julho de 2009

As horas não páram.
Vão correndo, pontuais, incansáveis e determinadas...
Levam-nos tudo.
Todos os momentos, tristes ou de contentamento, mas que jamais se recuperam...
Tudo morre a cada minuto. E sempre nos esquecemos de dizer adeus...

domingo, 28 de junho de 2009

Incentivei a esperança... Abracei a fé...

Sei que um dia serás meu, não me perguntes porquê, apenas sei...

E sei porque sinto o teu cheiro nas artérias que me irrigam os sentidos...

E sei porque ouço o teu toque entre os horários mudos dos dias...


sábado, 27 de junho de 2009



Era longe quando te soube dentro de mim...

Em terras distantes comprei-te umas meias verdes e abracei-te até hoje...

Quando nasceste trazias a boca desenhada de teu avô e como ele quero ver-te sorrir sempre, ainda que por vezes não seja fácil sorrir...

Levo-te ao colo para o mundo dos adultos onde terei que te largar... devagar... a passos lentos... com todo o tempo do mundo...

Celebro contigo cada som, cada verso, cada cheiro, cor ou traço... de tanto te amar e mais ainda!

Obrigada, filho!

sábado, 20 de junho de 2009

Eras tu afinal sempre.
Descubro que nunca partiste...
Tenho os braços pesados de todos estes abraços por te dar
e o peito cansado, deste amor, sem rede e triste...

Afogada em cicatrizes mal curadas
acordo, de um sonho, na noite quente...
onde o mar irrompe, sem convite, os meus lençóis
e sinto os teus lábios de veludo novamente...

E é sempre assim a toda a hora:
vou-te sonhando e morrendo...
e sigo de mãos dadas com o peso deste amor
às vezes chorando, outras, renascendo...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O que hoje parece desnecessário amanhã pode ser indispensável...
Parece-me contudo que existem alguns "desnecessários" que o serão para toda a vida...

terça-feira, 2 de junho de 2009



Ai pai... porque me ensinaste a ter a alma na boca?...

Pela primeira vez tinha tantas imagens para este post que me foi difícil escolher e, pela primeira vez, um só post vai ilustrado com várias imagens.
Num espaço de quatro dias os meus filhos foram vìtimas de tentativa de assalto, em pleno dia, depois de terem saído da escola. Nenhum polícia no local...


Num bairro meu amigo no espaço de um mês foram assaltadas três moradias. Ainda não foi lá colocada qualquer tipo de vigilância que tranquilize/proteja os moradores, na maioria idosos...





À porta da minha escola são frequentemente molestados alunos e também já aconteceu alguns professores serem vítimas de encarregados de educação enraivecidos... no police...


A quem serve então a Polícia de Segurança Pública?!...
Qual o público que sente seguro?
Talvez os assaltantes ainda a monte...

Mas os condutores que se cuidem... caso tenham transgredido e praticado um delito menor e se dirigirem voluntária e civicamente à esquadra a fim de cumprirem o pagamento das suas infracções, correm o risco de serem tratados como os criminosos que "os da segurança pública" não conseguem apanhar...



Bem dizia o meu santo pai... que as fachadas não servem para nada...e escondem muitas vezes más índoles, maus princípios e péssimas condutas...
E cala-te boca, senão ainda vais presa...
Este é o mundo que temos... por isso eu sou de outro...











quinta-feira, 28 de maio de 2009

NOTA: Desconheço a razão pela qual os comentários ao último post foram eliminados. Agradeço a quem os escreveu o favor de voltar a fazê-lo. Desculpem e obrigada...

quarta-feira, 27 de maio de 2009


E há sempre uma onda que me fala de ti...
E sem ser Verão ainda
abraço-a longa e demoradamente só para sentir o teu colo...
Por momentos toda a minha vida é aquela rebentação...
Por escassos segundos quase te beijo...
E é por isso que trago nos bolsos o cheiro do mar...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

E é aquela mão trémula e frágil, outrora viril e forte, que lembro...
É a dor que chega, selvagem, agudizando memórias que ainda fazem doer...

quinta-feira, 21 de maio de 2009


Gosto de pensar que vou passar por esta vida e não o contrário...
Gosto de trazer comigo esta vontade de tanta coisa, mesmo que nunca as chegue a fazer...
Gosto de sentir os sabores e os cheiros, mesmo quando as cores são o preto e o branco...

sábado, 16 de maio de 2009

Abandonar uma crença é uma coisa extremamente desequilibrante.
Dá muito jeito ter crenças...

quarta-feira, 6 de maio de 2009



A mão mais amiga é normalmente a que temos no fim do braço...

segunda-feira, 4 de maio de 2009



Não tenho escrito. Porque sempre me apetece escrever sobre ti...

Havia uma casa na grande tangerineira onde eu me sentia bem. Onde me refugiava e de onde podia ver o mundo.

O tempo passou. A tangerineira ficou mais pequena e já não existe casa onde possa esconder-me. E nem o mundo tem muito que ver. Pelo menos por agora...

sexta-feira, 3 de abril de 2009


E eu era muito pequena e queria porque queria uma caixa de lápis de cor.
Era tudo o que eu queria. Depois de todas as prendas a cara fechada. Sem cores. E o pai perguntou da tristeza. Falei-lhe das cores que não vinham...
Saíu de casa com o seu sobretudo que o protegia de tudo, na noite já fechada a preto e branco, e voltou colorido, com aquela que seria a minha primeira caixa Caran D' Ache. Não soube desenhar-te, Pai. Começo agora, aos poucos, em traços leves, a perceber que não existem sobretudos que nos protejam. E que as cores eras tu. Agora eu, a preto e branco.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Eras o maior. És. Não me sei despedir. Não quero. Não consigo. Estiveste sempre lá para mim...
A mesma direcção, o mesmo sentido, os mesmos valores. Em todos os instantes.
Fala comigo. Não me deixes aqui assim. Não sei ficar sem ti. Sem te olhar. Sem te tocar.
Será que agora voas? Com asas de verdade? Daquelas que me ensinaste?
És a minha vida toda. Desde que nasci. E agora? O que fazemos às recordações?
Passam a ser álbuns de retratos?
Pai... tudo o que aprendi com os teus olhos... é tudo o que sou... ou tento ser...
mas... já não tenho casa...
A minha médica diz que todos temos o direito de nos perdermos e de nos descompensarmos, principalmente em situações de crise...

A minha mãe diz que devo ir buscar força à Fé...

O meu filho diz para me agarrar à família e aos amigos que estão perto...

Eu... não digo nada...

Ainda não acordei para as palavras.

terça-feira, 17 de março de 2009


A morte é sobre ir-se abaixo. Temos de nos ir abaixo para nos podermos reconstruir.

O meu pai morreu e eu já não sou a mesma pessoa. Sou uma pessoa sem pai.

Já nem sei bem o que sou. Nada agora faz sentido.

A música tem outro ritmo que não é o meu.

Alguém apagou as luzes e eu não vejo nada.

A não ser o medo. E a tristeza que queima.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O2

Uma molécula apenas. Dois átomos juntinhos. Vitais.

Vende-se em garrafas artilhadas. 3mg durante a noite/1,5mg de dia.

No entanto não penetra em brônquios congestionados, cansados e sem força para exsudar.

Tira-me o ar, vê-lo ali comprimido nas garrafas e, em falsete, tentar e não ser já capaz de oxigenar as células que se fazem frias e roxas...

Tira-me o ar sentir que o oxigénio deixa de ser vital quando já não se tem força...

Quase que parece aqueles amigos que só estão na altura dos copos...




sábado, 14 de fevereiro de 2009



"Amante" é alguém ou algo que nos faz namorar a vida...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ficamos estupidamente impotentes com a morte.
Encarcerados num turbilhão de sentimentos de angústia, tristeza, culpa, pequenez, revolta e dor. Muita dor...
Por isso acredito no Pai Natal e Na Fada dos Dentes e até no Coelho da Páscoa.
E em tudo o mais que sirva de paliativo.
Mas principalmente em Anjos da Guarda e no meu Deus com riso de criança,
sempre comigo...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

É neste meu espaço em que sou livre que amo as palavras que não digo.
Aqui, onde mora a noite e as crianças dormem, exorcizo idéias que teimam em me acompanhar.
Danço e invento melodias surdas que me adormecem...
Simultaneamente só e acompanhada por múltiplas cores a quem dou abrigo.
Perdida entre verbos complexos como o verbo "amar"...
descobrindo afinal o seu sentido,
ou simples advérbios que travam o tempo devagar
e me recordam o sabor do que foi vivido...

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Gosto de ti todos os dias...
Quando te penso e quando não te penso...
Na leveza dos momentos felizes e até nos impossíveis...
Gosto do riso dos olhos que calam palavras,
do que fazes e do que deixas de fazer...
Gosto da multidão que és...
E sei que jamais conseguirei adormecer a certeza
de gostar de ti todos os dias que me faltam...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009



É mais POSITIVO dizer aos outros que nos magoaram do que atacá-los...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ano Novo! Casa Nova! Vida Nova!...

Sempre vivi aliando a realidade à fantasia, essencial para mim.
Sempre achei que o sonho era a brisa apimentada dos meus dias.
Continuo...
Os anos que por mim passam não me roubam a levitação nem o êxtase.
Abraço, crente, uma sensação como se fosse a primeira vez.
Tudo é sempre uma primeira vez, ainda que repetido...

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Vistam-se as estrelas a rigor,
icem bandeiras, toquem melodias...
renovem-se as preces de todos os dias
e ainda que a medo solte-se o amor...
É o novo ano que chega
trazendo consigo sorrisos escondidos,
sons enfeitados, telas por colorir...
e que a alma, ávida de esperança,
corajosa abrace o que há-de vir!