E eu era muito pequena e queria porque queria uma caixa de lápis de cor.
Era tudo o que eu queria. Depois de todas as prendas a cara fechada. Sem cores. E o pai perguntou da tristeza. Falei-lhe das cores que não vinham...
Saíu de casa com o seu sobretudo que o protegia de tudo, na noite já fechada a preto e branco, e voltou colorido, com aquela que seria a minha primeira caixa Caran D' Ache. Não soube desenhar-te, Pai. Começo agora, aos poucos, em traços leves, a perceber que não existem sobretudos que nos protejam. E que as cores eras tu. Agora eu, a preto e branco.
6 comentários:
E eu adorei o teu blog :)
Não o vou roubar porque da muito trabalho :b eheh
um beijinho e bom fim de semana ;D
Lembra-te sempre que para os teus filhos és tu a caixa da Caran d'Ache, aquela enorme com as cores todas lindas e maravilhosas. E eles precisam que voltes a usar todas as cores. Para a vida deles não perder nenhuma delas...
Hoje o meu pai fazia anos, mas nunca tive a caixa da Caran D'Ache... e sempre quis ter aquela enorme, a maior de todas!!
"água mole em pedra dura tanto bate até que fura"
Páscoa feliz!
É um texto muito bonito.
FORÇA
Passei por aqui
Gostei tanto de "te ler"
Nas tuas palavras vibram a saudade, a tristeza e a dor
Mas, elas transportam, sobretudo, AMOR
Um beijo de coragem para juntar à coragem que, certamente, começa a nascer!
Muito bonito.
Parabéns!
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